Estamos numa época perigosa.O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo.
Albert Schweitzer
(JOSEPH EPSTEIN)
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo -
eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da “elite”
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice.
FICHA TÉCNICA: A MISSÃO. Direção: Roland Joffé. Produção: Fernando Ghia e David Puttnam. BrasilFilms International, 1986, 1 DVD.
Com grande preocupação de transformar a experiência missionária em obra histórica os jesuítas passam a compor o cotidiano indígena institucionalizando sua crença cristã e sua cultura européia. Esta afirmação esta presente no texto da autora Janice Teodoro, bem como no filme A Missão. É devemos compreender que os jesuítas defendiam uma importância de se conhecer o outro, neste caso os indígenas. Assim buscando um diálogo lingüístico, cultural por meio principalmente das escrituras sagradas, estes religiosos superam a barreira do idioma procedendo num transplante cultural lento, mas não unilateral, visto que os jesuítas ao ensinarem e pregarem suas crenças influenciava os povos indígenas e consequentemente também eram influenciados pelas culturas indígenas.
Nesse filme podemos destacar o conflito entre colonos e Jesuítas, o qual foi muito bem abordado, descrevendo a existência de rivalidades entre os jesuítas e os colonos, visto os colonos estar constantemente em uma buscava insistente de bens e lucros, e com isso infligiam tratados e normas que região a situação dos indígenas.
Tornando assim o trabalho das missões mais complicado, pois os colonos capturavam os índios a fim de manter um comércio escravo, o que influenciava estes novos escravos com seus maus costumes e com suas condutas anticristãs.
Destaca-se ainda o fato descrito no filme, que para os índios sobreviverem a tantos conflitos e novos conhecimentos, estes desenvolveram mecanismos que permitisse organizar os conflitos, e as variedades da cultura européia dentro da sua. Mesmo assim esses índios não compreendiam os ensinamentos cristãos, pois aprendia uma doutrina a qual pregava a monogamia, a bondade, o ser justo e posteriormente observavam os colonos cristãos desrespeitando os ensinamentos de Deus e dogmas da Igreja Católica.
Dessa forma podemos imaginar como estes conceitos eram de difícil entendimento para o indígena, pois os preceitos ensinados não regulavam a vida dos colonizadores, ou seja, pregavam uma coisa e faziam o oposto. Por fim acredito que o filme, é de grande valia para nós, pois apresenta diversos fatos históricos necessários ao nosso entendimento, fazendo-nos compreender a natureza da colonização e suas dificuldades, tanto para os indígenas quanto para os colonos. Deixa claro os problemas de se conviver com o próximo, ou desconhecido o qual traz em sua vivência uma tradição que não pode ser removida e apagada sem influenciar a do outro.Por fim no Brasil podemos percebe a influencia da cultura indígena, nos nomes de cidades, na medicina, nas artes plásticas, nas novas religiões e no homem, o qual acreditou um dia que poderia influenciar ou subjugar grupos indígenas sem ser influenciado ou sofrer resistências.
Filme: A Missão publicado 3/12/2008 por EDUARDO SANTOS em http://www.webartigos.com
Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Friedrich NietzscheDesde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração..
O rei inglês Henrique VIII, era casado com a espanhola Catarina de Aragão. O soberano era louco para ter um filho homem, no entanto sua esposa lhe deu uma filha, Mary. Mas, o rei queria muito um menino, para que fosse seu sucessor, então resolveu casar-se novamente. A Igreja Católica não permitiu que o rei se casasse novamente, a não ser que ele obtivesse o aval do papa, mas esse lhe foi negado. Com a convicção de que só uma nova esposa lhe daria o tão sonhado filho, Henrique VIII fundou a Igreja Anglicana. Foi aí que pôde se casar com Anna Bolena, porém, essa também lhe deu uma filha, Elizabeth. Rejeitando a esposa por ter lhe dado uma menina, Henrique VIII forjou uma acusação de adultério, que resultou na decapitação de Anna em 1536. O rei casou-se novamente, com Jane Seymour, que morreu logo após dar a luz ao filho tão desejado, Edward.
Mesmo depois de realizado seu desejo, o soberano casou-se e descasou-se diversas vezes. Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu. Como era esperado, Edward I assumiu o trono, tinha apenas 9 anos de idade.
O novo rei era de saúde frágil, permaneceu no trono por pouco tempo, quando, em 1553, morreu de tuberculose. A sucessora por direito foi Mary, ela era católica, o que revoltava os anglicanos, por isso eles apoiavam Jane Grey, uma parente distante do rei morto, para assumir o poder. Mary conseguiu deter os revoltosos e garantir o poder. Era uma mulher muito nervosa e paranóica, após assumir o trono tratou de restaurar sua religião no país, mandou 300 pessoas para a fogueira. Além disso, casou-se, em 1554, com o então rei da Espanha, Felipe II, essa atitude a tornou mais odiada entre os ingleses que não viam com bons olhos a união da frágil Inglaterra com a Espanha, a nação mais poderosa daqueles tempos.
Mary suspeitava de que sua meio-irmã Elizabeth estivesse por trás dos levantes protestantes, por isso, resolveu trancafiá-la na Torre de Londres, onde ficou por quatro anos. Com a morte de Mary, em 1558, Elizabeth teve a oportunidade de assumir o poder.
Fonte:www.brasilescola
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.
Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.
Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.
A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
(JEAN-PAUL SARTRE)
O Conflito entre Hutus e Tutsi | |
O conflito entre hutus e tutsi ocorre principalmente na área dos atuais Ruanda e Burundi, pequenos países localizados no oeste da África. O primeiro povo a habitar essa área de que se tem registro foram os twa. Por volta do séc. XIV a área foi conquistada pelos hutus, provenientes da bacia do rio Congo, que difundiram sua cultura para os twa. No século seguinte os tutsi, uma etnia originada nas cercanias do rio Nilo, invadem também a região, submetendo os hutus à servidão e estabelecendo um reino organizado num sistema feudal e baseado na crença racista da superioridade dos tutsi sobre os hutus. Em Ruanda praticamente não se davam casamentos entre as duas etnias/castas, os quais eram mais comuns em Burundi. Neste o governo ficava nas mãos do rei, o "mwami", que provinha de várias famílias nobres, as "ganwa", conforme o jogo político. Em Burundi os hutus também tinham maior liberdade econômica do que em Ruanda. Já neste país o poder do rei, o "mwami", era absoluto e ele era apoiado por um sistema de vassalagem-suserania, pelo qual eram divididos os domínios. Neste sistema, chamado "ubuhake", os hutus ficavam completamente subjugados política e economicamente aos tutsi. Por volta de 1880 o imperialismo branco europeu chega à área e Ruanda e Burundi são incorporados à África Oriental Alemã. Os tutsi tornam-se colaboracionistas dos alemães e depois dos belgas que passam a ocupar a área durante a I Guerra Mundial (1914-1918). A Liga das Nações concede estes territórios à Bélgica, passando a se denominar Território de Ruanda-Urundi. Missionários brancos cristãos, católicos e protestantes, durante todo o domínio europeu trabalham junto às populações locais servindo, intencionalmente ou não, como agentes de uma força ideológica desestabilizadora do sistema de casta. Ainda que tendo os tutsi como intermediários de sua dominação sobre os hutus, o governo branco belga se vê constrangido, em 1958, a forçar o governo tutsi de Ruanda a desmontar o "ubuhake". No ano seguinte os hutus revoltam-se e o governante tutsi e cerca de 200.000 tutsi fogem do país. | |
Estamos numa época perigosa.O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo.
Albert Schweitzer
As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras
Friedrich NietzscheSinopse |
dispersão - define o deslocamento de grandes massas populacionais originárias de uma zona determinada para várias áreas de acolhimento distintas.
Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação humana.
Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que Lenda é uma degeneração do Mito. Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida em que vão sendo recontadas.
A concepção de mundo desenvolvida por Karl Marx (1818-1883) - uma concepção filosófica, moral, sociológica, histórica, econômica e política - representou um marco fundamental para o pensamento contemporâneo. É sob este viés que o intelectual francês Henri Lefebvre (1901-1991), um dos primeiros divulgadores do marxismo em todo o mundo, constrói este que é um dos mais célebres ensaios sobre o tema. Publicado em 1948 por ocasião do centenário do Manifesto do Partido Comunista, tornou-se um best-seller na França. Tamanho prestígio se deve ao assombroso trabalho de recontar a história do marxismo em um texto conciso, mas não por isso menos apaixonado e esclarecedor.
Título Original: Le Marxisme
Tradução: William Lagos
Historiografia (de "historiógrafo", do grego Ιστοριογράφος, de Ιστορία, "História" e -γράφος, da raiz de γράφειν, "escrever": "o que escreve, ou descreve, a História"[1]) é uma palavra polissémica. Designa não apenas o registro escrito da História, a memória estabelecida pela própria humanidade através da escrita do seu próprio passado, mas também a ciência da História.
Historiografia é o equivalente a qualquer parte da produção historiográfica, ou seja: ao conjunto dos escritos dos historiadores acerca de um tema ou período histórico específico.
A evolução do hominídeo para o homem apresenta as seguintes fases:
LIBERDADE POR UM FIO: HISTORIA DOS QUILOMBOS NO BRASIL |
Flavio dos Santos Gomes (Org.) Joao Jose Reis (Org.) Editora:Companhia das letras Sinopse Palmares é o quilombo mais conhecido, mas vários outros existiram, espalhados pelo Brasil. Os quilombos ocuparam sertões e florestas. Atacaram cidades, vilas, garimpos, engenhos e fazendas. Criaram economias próprias, muitas vezes prósperas. Envolveram-se com movimentos políticos de outros setores sociais e desenvolveram seus próprios movimentos. Aproveitaram-se de conjunturas políticas nacionais, regionais e internacionais para fazer avançar seus interesses e projetos de liberdade. É essa história de busca de liberdade, repleta de ciladas, conflitos e compromissos, que os artigos deste livro vão desvendando, à medida que se debruçam sobre o panorama complexo da escravidão e da resistência negra.ÍndiceIntrodução: Uma história da liberdade - João José Reis e Flávio dos Santos Gomes |
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"Viva cada dia como se fosse o ultimo dia da sua vida, renunciando a tudo que possa te comprometer diante de Deus."
(Autor Desconhecido)